Água de Jundiaí mantém alta qualidade, aponta relatório do DAE

Análise mensal confirma padrões de potabilidade e segurança para consumo

A qualidade da água em Jundiaí continua sendo um motivo de tranquilidade para a população. O mais recente relatório do Departamento de Água e Esgoto (DAE), referente a janeiro de 2025, confirma que a água tratada nas três Estações de Tratamento de Água (ETAs) do município atende integralmente aos padrões estabelecidos pela legislação brasileira.

O documento, baseado em análises laboratoriais regulares, aponta que não houve qualquer contaminação microbiológica, reforçando a segurança do abastecimento na cidade.

Água sem contaminação: consumo seguro

Uma das principais conclusões do relatório é que todas as amostras coletadas passaram nos testes de potabilidade, sem a presença de coliformes totais ou Escherichia coli (E. Coli). Esses indicadores são essenciais para garantir que a água não apresenta risco de infecções ou doenças de origem hídrica.

Além disso, os parâmetros químicos e físicos também estão dentro das faixas recomendadas pelo Ministério da Saúde, assegurando um consumo seguro para a população.

Parâmetros químicos e físicos dentro dos padrões

Entre os aspectos analisados, o relatório destaca:

  • Fluoreto: Mantido entre 0,6 e 0,8 mg/L, quantidade adequada para ajudar na prevenção de cáries sem ultrapassar os limites de segurança.
  • Cloro Residual Livre: Essencial para a desinfecção, os níveis variaram conforme a estação de tratamento:
    • ETA A: entre 1,0 e 1,8 mg/L (média de 1,3 mg/L).
    • ETA Eloy Chaves: entre 1,4 e 2,8 mg/L (média de 2,3 mg/L), valor um pouco mais alto, mas ainda dentro dos padrões.
    • ETA Pacaembu: entre 0,5 e 0,9 mg/L (média de 0,7 mg/L).
  • pH: Variou entre 6,2 e 7,7, dentro do ideal para consumo humano e preservação da infraestrutura de distribuição.
  • Cor e turbidez: Mantiveram-se bem abaixo dos limites máximos permitidos, garantindo uma água visualmente limpa e sem partículas indesejadas.

Destaques e pontos de atenção

Um dos pontos observados no relatório foi o nível de cloro residual na ETA Eloy Chaves, que apresentou média de 2,3 mg/L. Embora dentro dos padrões, esse valor é superior ao das outras estações, o que pode indicar uma desinfecção mais intensa, necessária devido à qualidade da água bruta ou ao tempo de distribuição até as residências.

Outro ponto destacado foi o pH mínimo de 6,2 na ETA Pacaembu, que pode demandar atenção para evitar possíveis efeitos corrosivos nas tubulações ao longo do tempo.

Sistema eficiente e seguro

O levantamento confirma que o sistema de tratamento de água de Jundiaí está operando com eficiência, garantindo água de qualidade para a população. Sem registro de contaminação e com os parâmetros físico-químicos bem controlados, os moradores podem continuar consumindo a água da cidade com confiança.

O relatório completo está disponível para consulta junto ao DAE, reforçando a transparência e o compromisso com a saúde pública e a qualidade do abastecimento em Jundiaí.

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