Alunos passam mal após tomarem remédio de colega em Jundiaí

Dois alunos de 13 anos foram hospitalizados após ingerirem um medicamento fornecido por uma colega na Escola Estadual Professor Luiz Rivelli, localizada no bairro Vila Marlene, em Jundiaí. O incidente ocorreu em 10 de fevereiro, quando os estudantes apresentaram efeitos colaterais após a ingestão do remédio.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc) informou que a direção da escola prestou suporte imediato, convocando os pais e responsáveis e encaminhando os alunos para atendimento médico. Felizmente, ambos se recuperaram e retornaram às atividades acadêmicas.

Perigos da automedicação entre adolescentes

Este episódio ressalta os riscos associados à automedicação, especialmente entre os jovens. Estudos indicam que a prática de automedicação é comum nessa faixa etária, muitas vezes influenciada por familiares ou pela facilidade de acesso a medicamentos.

Os principais perigos da automedicação incluem:

  • Intoxicação: Uso de doses inadequadas pode levar a reações adversas graves.
  • Interações medicamentosas: Combinação inadvertida de substâncias pode potencializar efeitos nocivos.
  • Mascaramento de doenças: Alívio temporário de sintomas pode ocultar diagnósticos importantes.
  • Reações alérgicas: Uso de medicamentos sem prescrição pode desencadear alergias inesperadas.
  • Dependência: Alguns fármacos possuem potencial viciante quando utilizados indiscriminadamente.

Medidas preventivas e educativas

Após o incidente, os alunos envolvidos estão sendo acompanhados por profissionais do programa “Psicólogos das Escolas” e foram orientados sobre os riscos da automedicação pela equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva). A escola continua desenvolvendo ações educativas para conscientizar todos os estudantes sobre o uso responsável de medicamentos.

É fundamental que pais, educadores e profissionais de saúde promovam diálogos abertos com os adolescentes sobre os perigos da automedicação, incentivando a busca por orientação médica adequada e desestimulando o compartilhamento de medicamentos entre colegas.

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