Jundiaí reduz dengue em 58% em relação ao último ano

O número de casos de dengue caiu 58% em Jundiaí em comparação com o mesmo período de 2024. A cidade soma 2.569 confirmações e mantém ações em bairros com maior incidência.

Queda de casos em comparação com 2024

Jundiaí apresentou uma queda significativa nos registros de dengue em 2025. Segundo o boletim epidemiológico mais recente, divulgado nesta terça-feira (9), o município contabilizou 2.569 casos confirmados, o que representa uma redução de 58% em relação ao mesmo período de 2024.

O cenário aponta um avanço no controle da doença e reflete tanto o impacto das campanhas públicas quanto a participação da população. Ainda assim, autoridades de saúde reforçam que o risco persiste e que a prevenção precisa continuar.

Situação atual da dengue na cidade

Apesar da redução, a dengue ainda preocupa. Um óbito foi oficialmente confirmado como decorrente da doença, enquanto outros dois casos de morte seguem sob análise. A faixa etária mais afetada compreende adultos com 26 anos ou mais, além de idosos.

Três bairros concentram o maior número de notificações:

  • Novo Horizonte: 333 casos
  • Residencial Jundiaí: 305 casos
  • Almerinda Chaves: 178 casos

A distribuição dos casos reforça a necessidade de atenção redobrada em determinadas regiões da cidade.

Ações da Prefeitura e formas de prevenção

Como resposta ao cenário, a Prefeitura de Jundiaí lançou em março a campanha “Xô Dengue”. A ação tem como meta visitar 30 bairros, promovendo orientações diretas à população, vistorias em imóveis e eliminação de criadouros.

Foto: Prefeitura de Jundiaí

Os agentes comunitários de saúde também distribuem materiais informativos e monitoram pontos críticos. A campanha é parte de um esforço conjunto entre a Secretaria de Saúde e a população.

Entre as principais recomendações preventivas estão:

  • Eliminar qualquer recipiente que possa acumular água.
  • Manter caixas d’água sempre bem tampadas.
  • Não deixar água parada em vasos, calhas e pneus.
  • Permitir a entrada dos agentes de saúde para inspeções.

A vigilância contínua, aliada às ações educativas, é essencial para evitar novos surtos da doença

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