​Pablo Marçal é condenado por morte de funcionário

Empresário é responsabilizado por acidente fatal durante evento no interior de SP

O empresário e influenciador Pablo Marçal foi condenado pela Justiça do Trabalho a indenizar em R$ 1,34 milhão a família de um eletricista que morreu durante a montagem de um evento organizado por sua empresa. O acidente ocorreu em 2023, no Alphaville (São Paulo), quando o trabalhador sofreu uma descarga elétrica fatal ao instalar a estrutura de iluminação do palco.​

A decisão da 2ª Vara do Trabalho de Barueri responsabilizou solidariamente Marçal e sua empresa, a Marçal Participações LTDA, pelo acidente. 

Negligência e falta de segurança motivaram condenação

O juiz considerou que houve negligência da empresa ao não garantir condições adequadas de segurança para os trabalhadores terceirizados envolvidos na montagem do evento. A ausência de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a falta de supervisão técnica foram apontadas como fatores determinantes para o acidente.​

A defesa de Marçal alegou que a vítima era contratada por uma empresa terceirizada e que não havia vínculo direto com o empresário. No entanto, a Justiça entendeu que, mesmo sem vínculo empregatício direto, a responsabilidade pela segurança no ambiente de trabalho é compartilhada entre contratante e contratada.

Repercussão e posicionamento do empresário

A condenação gerou ampla repercussão nas redes sociais, especialmente entre os seguidores de Marçal, conhecido por seus cursos de desenvolvimento pessoal e por ter se candidatado à prefeitura de São Paulo em 2024.

A defesa de Marçal informou que recorrerá da sentença, alegando que todas as medidas de segurança foram tomadas e que a responsabilidade pelo acidente é exclusiva da empresa terceirizada contratada para a montagem do evento.

Histórico de polêmicas

Esta não é a primeira vez que Pablo Marçal se envolve em polêmicas relacionadas à segurança em eventos. Em 2022, ele foi criticado por liderar um grupo de pessoas em uma trilha no Pico dos Marins, em São Paulo, sem a devida preparação, o que resultou no resgate de 32 pessoas pelos bombeiros.​

A nova condenação reacende o debate sobre a responsabilidade de organizadores de eventos quanto à segurança de trabalhadores e participantes, especialmente em atividades de grande porte que envolvem estruturas complexas e riscos operacionais.

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