Casos de síndrome respiratória aumentam em ritmo alarmante em Jundiaí e provocam superlotação em hospitais e PAs; crise se agrava desde maio.
Alerta precoce e crescimento acelerado de internações
A cidade de Jundiaí vive uma escalada preocupante nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O alerta foi emitido pela Prefeitura ainda em 21 de maio, após registrar 341 internações de residentes em 2025, sendo 232 apenas entre 1º de abril e 20 de maio — mais de 68% do total anual em menos de dois meses.
A situação é agravada pela circulação simultânea de diversos vírus, como Influenza, Covid-19 e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), com impacto direto sobre crianças e idosos, as faixas etárias mais vulneráveis.
Reforço nas orientações e ações preventivas
Em 24 de maio, a administração municipal reforçou as campanhas de prevenção, destacando a importância da vacinação contra a gripe e Covid-19, além de hábitos como higienização frequente das mãos e uso de máscara por pessoas sintomáticas.
As autoridades orientaram que casos leves devem buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), para evitar a sobrecarga nas unidades de emergência.
Reunião de emergência e ocupação máxima dos leitos
Com o avanço dos números, a Secretaria de Saúde realizou, em 26 de maio, uma reunião de emergência com hospitais públicos e privados da cidade. O objetivo foi reorganizar a rede de atendimento diante do esgotamento dos recursos hospitalares.
Na ocasião, já eram 362 notificações por SRAG em 2025. Hospitais como o São Vicente e o Universitário (HU) operavam com lotação máxima nos leitos clínicos e de internação. A gestora de Promoção da Saúde, Dra. Márcia Facci, descreveu o momento como crítico e afirmou que “a gestão de leitos se tornou essencial para evitar um colapso no sistema”.
Hospital São Vicente confirma superlotação e apela à população
Em 27 de maio, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo confirmou a gravidade do cenário: a unidade operava acima da capacidade habitual, com 314 pacientes internados, dos quais 31 com diagnóstico de SRAG. Além disso, os Prontos Atendimentos sob sua gestão enfrentavam filas e atendimentos constantes relacionados a síndromes respiratórias.
A recomendação médica foi clara: sintomas leves devem ser tratados nas UBSs, enquanto os casos graves devem procurar atendimento imediato nos PAs. O apelo foi reforçado para evitar ainda mais pressão sobre os hospitais, que já lidam com limitações operacionais.
O avanço veloz das síndromes respiratórias colocou o sistema de saúde de Jundiaí sob pressão extrema. Com a chegada do inverno, a tendência é de agravamento. A Prefeitura monitora diariamente os indicadores e promete manter o diálogo com a rede hospitalar para evitar o colapso total. A resposta da população, especialmente em relação à vacinação e ao uso correto dos serviços de saúde, será determinante para atravessar esse período crítico.
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